VAGALUMES E LEDS SÃO SEMELHANTES?


A luzes de LED, como já vimos aqui no Blog da Solver Brasil, produz mais luz (lúmens) por watt consumido, levando à economia de energia – de 50% a 80% – quando comparado a tecnologias tradicionais, resultando em redução de custo e de emissões de carbono.

Porém, um dos grandes problemas do LED atualmente é que, por conta da maneira como essa tecnologia funciona, quanto mais brilhante for uma lâmpada desse tipo, maior é o nível de reflexão dos fótons, fazendo com que a sua eficiência seja perdida.

No entanto, uma solução para esse problema pode estar no formato do corpo dos vaga-lumes. A luz dos vagalumes é um dos exemplos de bioluminescência mais eficientes encontrados na natureza, com uma luz extremamente brilhante.

Confira alguns estudos que separamos para você sobre luzes de LED e os vagalumes:

Coréia do Sul

Cientistas da Coreia do Sul estão estudando a nanoestrutura do abdômen dos vagalumes para criar uma lente mais eficiente para os LEDs. Como resultado, os pesquisadores conseguiram criar uma estrutura que oferece 98% mais luminosidade.

No experimento, os cientistas descobriram algo curioso que relaciona a barriga dos vagalumes com as lâmpadas LEDs: ambas são divididas em três partes. Usando um microscópio eletrônico, Ki-Hun Jeong, do Instituto de Ciência Avançada da Coreia, estudou o abdômen brilhante do inseto e concluiu que vagalumes e LEDs possuem um "corpo refletor” e uma lente que prensa a fonte de luz.

Com os experimentos foram verificados que em um futuro não tão distante, as lâmpadas LEDs poderão ser usadas em larga escala, seja nos faróis dos carros ou nas lâmpadas de casa. E tudo isso graças aos vagalumes e seus truques para brilhar mais no escuro.

Estados Unidos

Cientistas da Universidade de Syracuse, nos Estados Unidos, descobriram uma forma de sintetizar a luz natural produzida pelos animais, a chamada bioluminescência.

A luz dos vagalumes é um dos exemplos de bioluminescência mais eficientes encontrados na natureza, com uma luz extremamente brilhante.

Os cientistas usaram a nanotecnologia para recriar artificialmente a bioluminescência natural dos vagalumes com uma eficiência de 20 a 30 vezes maior do que já havia sido obtido anteriormente.

O processo é chamado “bioluminescência ressonante por transferência de energia” (BREST: Bioluminescence Resonance Energy Transfer).

Os cientistas agora querem reproduzir os experimentos em maior escala e de forma sustentada por longos períodos, com vistas a desenvolver aplicações práticas para a tecnologia.

Para essa e mais curiosidades sobre o mundo da iluminação, confira o Blog da Solver Brasil.

Em caso de dúvidas ou sugestões, entre em contato com os nossos consultores.



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